quinta-feira, 22 de abril de 2010

Links Material do Curso de Nr 10 (1° Módulo)


Eletricidade básica
Energia elétrica
Lei de Ohms
Magnetismo
Corrente elétrica
Corrente alternada
Circuitos elétricos
Circuitos trifásicos
Potencia elétrica
Potencia em CA
Resistência elétrica
Tensão elétrica

Transformadores

PROVAS
  1. http://www.drsergio.com.br/nr10/ARQV/M1/Apresenta%e7%f5es/Transformadores__.pps
  2. http://www.drsergio.com.br/nr10/ARQV/M1/Ex%e9rcicio%20de%20Eletricidade%20B%e1sica%20ELKT/Prova2.pdf
  3. http://www.drsergio.com.br/nr10/ARQV/M1/Ex%e9rcicio%20de%20Eletricidade%20B%e1sica%20ELKT/Prova3.pdf

SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho

O SESMT tem por objetivo a promoção da saúde e a proteção da integridade física do servidor no seu local de trabalho, e a norma que rege esses serviços é a NR4, aprovada pela Portaria n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho.
A base para o surgimento do SESMT no âmbito da administração pública deu-se pelo Programa Saúde no Serviço Público, que tem como desafio implementar a cultura de preservação, promoção e proteção da saúde física e mental dos servidores.
Como a Instrução Normativa n.º 14/06 estabeleceu em seu art. 1º, os órgãos e entidades da administração pública estadual direta, autárquica e fundacional, no âmbito do Poder Executivo, devem constituir o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), bem como mantê-lo em regular funcionamento.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Treinamento

O treinamento é uma ferramenta de ensino que deve ser utilizada por todas as
empresas para que possa desenvolver habilidades, conhecimentos, atitudes e
comportamentos em seus colaboradores, para que produzam mais e com qualidade,
gerando lucratividade para a empresa.

Treinamento é um processo de transmissão de conhecimentos específicos
relacionados ao trabalho, aplicado de maneira sistemática e organizada, onde as pessoas
aprendem conhecimentos sobre atitudes, habilidades e maneiras de comportamento,
para a realização dos objetivos da empresa. Também é o ato de aumentar o
conhecimento para desenvolver habilidades especializadas. O treinamento é um
investimento empresarial que tem por finalidade ajudar a alcançar os objetivos da
empresa capacitando uma equipe e trabalho através de conhecimentos e aprimorando as
habilidades individuais para reduzir ou eliminar erros de desempenho para que se possa
atingir a maior lucratividade para a empresa. Assim, o treinamento não é despesa e sim
um investimento precioso e necessário, pois os retornos são altamente compensatórios
para a organização (CHIAVENATO, 1999). Os principais objetivos do treinamento são:
- preparar os trabalhadores para exercerem as diversas tarefas da organização, através da
transmissão de informações e com o desenvolvimento das habilidades.
- criar oportunidades para o desenvolvimento pessoal, tanto para os cargos que o
trabalhador ocupa como para os que possivelmente poderá ocupar.

terça-feira, 20 de abril de 2010

CAT - Cadastro da Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT

A Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT foi prevista inicialmente na Lei nº 5.316/67, com todas as alterações ocorridas posteriormente até a Lei nº 9.032/95, regulamentada pelo Decreto nº 2.172/97.
A Lei nº 8.213/91 determina no seu artigo 22 que todo acidente do trabalho ou doença profissional deverá ser comunicado pela empresa ao INSS, sob pena de multa em caso de omissão.
Cabe ressaltar a importância da comunicação, principalmente o completo e exato preenchimento do formulário, tendo em vista as informações nele contidas, não apenas do ponto de vista previdenciário, estatístico e epidemiológico, mas também trabalhista e social.


Abaixo tem os links para os documentos e programas:
http://menta2.dataprev.gov.br/PREVFacil/PREVForm/BENEF/pg_internet/ifben_visuform.asp?id_form=36
http://www.dataprev.gov.br/servicos/cat/cat.shtm
http://menta2.dataprev.gov.br/PREVFacil/PREVForm/BENEF/pg_internet/ifben_visuform.asp?id_form=37
http://www.previdenciasocial.gov.br/arquivos/compressed/3_081020-105039-123.zip

Equipamentos de Proteção Individual (EPI's)

Por que utilizar EPI‘s

O uso seguro de produtos fitossanitários exige o uso correto dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s). As recomendações hoje existentes para o uso de EPI’s são bastante genéricas e padronizadas, não considerando variáveis importantes como o tipo de equipamento utilizado na operação, os níveis reais de exposição e até mesmo das características ambientais e da cultura onde o produto será aplicado. Estas variáveis acarretam muitas vezes gastos desnecessários, recomendações inadequadas e podem aumentar o risco do trabalhador, ao invés de diminuí-lo. Estando cientes da possibilidade na recomendação de rotulagem para assegurar a proteção do trabalhador, desenvolvemos este material com os seguintes objetivos:
  • ·                     aprofundar a discussão sobre o uso adequado dos EPI’s;
  • ·                     otimizar os investimentos em segurança;
  • ·                     aumentar o conforto do colaborador;
  • ·                     combater o uso incorreto, que vai desde o não uso até o uso exagerado de EPI’s;
  • ·                     melhorar a qualidade dos EPI’s no mercado;
  • ·                     acabar com alguns mitos.
Ao final, esperamos ajudá-lo a identificar e avaliar de forma mais criteriosa o risco, em função dos níveis de exposição ao produto fitossanitário e da operação a ser executada nas Linhas de Produção, assim como a maneira pela qual você recomenda, adquire, usa (veste, tira, lava, guarda) e descarta os EPI’s.

Por que usar EPI's

EPI’s são ferramentas de trabalho que visam proteger a saúde do trabalhador que utiliza os Produtos Fitossanitários, reduzindo os riscos de intoxicações decorrentes da exposição.
As vias de exposição são:
Inalatória (Nariz)


Oral (Boca)



Ocular (Olhos)



A função básica do EPI é proteger o organismo de exposições ao produto tóxico.
Intoxicação durante o manuseio ou a aplicação de produtos fitossanitários é considerado acidente de trabalho.
O uso de EPI’s é uma exigência da legislação trabalhista brasileira através de suas Normas Regulamentadoras. O não cumprimento poderá acarretar em ações de responsabilidade cível e penal, além de multas aos infratores.

  



Risco


O risco de intoxicação é definido como a probabilidade estatística de uma substância química causar efeito tóxico. O Risco é uma função da toxicidade do produto e da exposição.


Risco = f (toxicidade; exposição)


A toxicidade é a capacidade potencial de uma substância causar efeito adverso à saúde. Em tese, todas as substâncias são tóxicas, e a toxicidade depende basicamente da dose e da sensibilidade do organismo exposto. Quanto menor a dose de um produto capaz de causar um efeito adverso, mais tóxico é o produto.
Sabendo-se que não é possível ao usuário alterar a toxicidade do produto,
a única maneira concreta de reduzir o risco é através da diminuição da exposição. Para reduzir a exposição o colaborador deve manusear os produtos com cuidado, usar equipamentos de aplicação bem calibrados e em bom estado de conservação, além de vestir os EPI‘s adequados.



RISCO
TOXICIDADE
EXPOSIÇÃO
ALTO
ALTA
ALTA
ALTO
BAIXA
ALTA
BAIXO
ALTA
BAIXA
BAIXO
BAIXA
BAIXA
 


 Responsabilidades     
      


 














A legislação trabalhista prevê que:
É obrigação do empregador:              
·                     fornecer os EPI’s adequados ao trabalho
·                     instruir e treinar quanto ao uso dos EPI’s
·                     fiscalizar e exigir o uso dos EPI’s
·                     repor os EPI’s danificados
É obrigação do trabalhador:                
·                                             usar e conservar os EPI’s


Quem falhar nestas obrigações poderá ser responsabilizado
·                                                                    O empregador poderá responder na área criminal ou cível, além de ser multado pelo Ministério do Trabalho.
·                                                                    O funcionário está sujeito a sanções trabalhistas podendo até ser demitido por justa causa.
É recomendado que o fornecimento de EPI’s, bem como treinamentos ministrados, sejam registrados através de documentação apropriada para eventuais esclarecimentos em causas trabalhistas.



Os responsáveis pela manipulação devem ler e seguir as informações contidas nos rótulos, bulas e das Fichas de Informação de Segurança de Produto Químico (FISPQ) fornecidas pelas indústrias, quais são os EPI’s que devem ser utilizados para cada produto.
O papel do Engenheiro ou do Técnico de Segurança é fundamental para indicar os EPI’s adequados, pois além das características do produto, como a toxicidade, a formulação e a embalagem, o profissional deve considerar os equipamentos disponíveis para as etapas da manipulação e as condições da lavoura, como o porte, a topografia do terreno, etc.


Lavagem e manutenção        
Os EPI’s devem ser lavados e guardados corretamente para assegurar maior vida útil e eficiência. Os EPI’s devem ser lavados e guardados separados das roupas comuns.


Lavagem
As vestimentas de proteção devem ser abundantemente enxaguadas com água corrente para diluir e remover os resíduos dos componentes químicos utilizados nas Linhas de Produção ou da calda de pulverização, utilizada no campo.
A lavagem deve ser feita de forma cuidadosa, preferencialmente com sabão neutro (sabão de coco). As vestimentas não devem ficar de molho.
Em seguida as peças devem ser bem enxaguados para remover todo o sabão.

O uso de alvejantes não é recomendado, pois poderá danificar a resistência das vestimentas.
As vestimentas devem ser secas à sombra, para usar máquinas de lavar ou secar, consulte as recomendações do fabricante.


As botas, as luvas, os óculos e a viseira devem ser enxaguados com água abundante após cada uso. É importante que o ÓCULOS e a VISEIRA NÃO SEJAM ESFREGADAs, pois isto poderá arranhá-las, diminuindo a transparência.


Os respiradores ou máscaras devem ser mantidos conforme instruções específicas que acompanham cada modelo. Respiradores com manutenção (com filtros especiais para reposição) devem ser descontaminados e armazenados em local limpo. Filtros não saturados devem ser envolvidos em uma embalagem limpa para diminuir o contato com o ar.


Reativação do tratamento hidro-repelente:
Testes comprovam que quando as calças e jalecos confeccionados em tecido de algodão tratado para tornarem-se hidro-repelente são passados a ferro (150 a 180°C), a vida útil é maior. Somente as vestimentas de algodão podem ser passadas a ferro.
Descarte:
A durabilidade das vestimentas deve ser informada pelos fabricantes e checada rotineiramente pelo usuário. Os EPI’s devem ser descartados quando não oferecem os níveis de proteção exigidos. Antes de ser descartados, as vestimentas devem ser lavadas para que os resíduos do produto fitossanitário sejam removidos, permitindo-se o descarte comum.
Atenção: as vestimentas de proteção desgastadas devem ser rasgadas para evitar a reutilização.

 Mitos


Existem alguns mitos que não servem mais como desculpa para não usar EPI’s:


EPI’s são desconfortáveis
Realmente os EPI’s eram muito desconfortáveis no passado, mas atualmente existem EPI’s confeccionados com materiais leves e confortáveis. A sensação de desconforto está associada a fatores como a falta de treinamento e ao uso incorreto.


O Colaborador ou Aplicador do campo não usa EPI’s
O trabalhador recusa-se a usar os EPI’s somente quando não foi conscientizado do risco e da importância de proteger sua saúde. O profissional exige os EPI’s para trabalhar. Ex.: na década de 80 quase ninguém usava cinto de segurança nos automóveis, hoje a maioria dos motoristas usam e reconhecem a importância.


EPI’s são caros
Estudos comprovam que os gastos com EPI’s representam, em média, menos de 0,05% dos investimentos necessários. Alguns casos como a soja e milho, o custo cai para menos de 0,01%. Insumos, fertilizantes, sementes, produtos fitossanitários, mão-de-obra, custos administrativos e outros materiais somam mais de 99,95%. O uso dos EPI’s é obrigatório e não cumprimento da legislação poderá acarretar em multas e ações trabalhistas.
Precisamos considerar os EPI’s como insumos agrícolas obrigatórios.



Considerações Finais                


O simples fornecimento dos equipamentos de proteção individual jamais será capaz de proteger a saúde do trabalhador e evitar contaminações. Incorretamente utilizados, os EPI’s podem comprometer ainda mais a segurança do trabalhador.
Acreditamos que o desenvolvimento da percepção do risco aliado a um conjunto de informações e regras básicas de segurança são as ferramentas mais importantes para evitar a exposição e assegurar o sucesso das medidas individuais de proteção a saúde do trabalhador.
O uso correto dos EPI’s é um tema que vem evoluindo rapidamente e exige a reciclagem contínua dos profissionais que atuam na área de ciências agrárias através de treinamentos e do acesso a informações atualizadas.
Bem informado, o profissional de Segurança no Trabalho, poderá adotar medidas cada vez mais econômicas e eficazes para proteger a saúde dos trabalhadores, além de evitar problemas trabalhistas.



Higiene            


Contaminações podem ser evitadas com hábitos simples de higiene.
Os produtos químicos normalmente penetram no corpo do manipulador através do contato com a pele. Roupas ou equipamentos contaminados deixam a pele do trabalhador em contato direto com o produto e aumentam a absorção pelo corpo. Outra via de contaminação é através da boca, quando se manuseiam alimentos, bebidas ou cigarros com as mãos contaminadas.

Procedimentos importantes para evitar contaminações:
Lave bem as mãos e o rosto antes de comer, beber ou fumar;
  • Ao final do dia de trabalho, lave as roupas usadas no manuseio ou na aplicação,separadas dasroupas de uso da família;
  • Tome banho com bastante água e sabonete, lavando bem o couro cabeludo, axilas, unhas e regiões genitais;
  • Use sempre roupas limpas;
  • Mantenha sempre a barba bem feita, unhas e cabelos bem cortados.
  • Faça revisão periódica e substitua os EPI estragados.
Transporte          


O transporte de produtos fitossanitários exige medidas de prevenção para diminuir os riscos de acidentes e cumprir a legislação de transporte de produtos perigosos.
O desrespeito às normas de transporte pode gerar multas para quem vende e para quem transporta o produto.
Procedimentos para o transporte de produtos fitossanitários:
  • ·                     O veículo recomendado é do tipo caminhonete e deve estar em perfeitas condições de uso (freios, pneus, luzes, amortecedores, extintores etc);
  • ·                     As embalagens devem estr organizadas de forma segura no veículo e cobertas por uma lona impermeável, presa à carroceria;
  • ·                     Nunca transporte embalagens danificadas ou com vazamentos;
  • ·                     É proibido o transporte de produtos fitossanitários dentro das cabines ou na carroceria, quando esta transportar pessoas, animais, alimentos, rações ou medicamentos;
  • ·                     O transporte de produtos fitossanitários deve ser feito sempre com a nota fiscal do produto e o envelope de transporte;
O transportador deverá receber do expedidor (fabricante ou revendedor) as informações sobre o produto, o envelope para transporte e a ficha de emergência para transporte;

  • ·                     Quando o produto for classificado como perigoso para o transporte (ficha de emergência com tarja vermelha), a nota fiscal deve ter informações como o número da ONU, nome próprio para embarque, classe ou sub-classe do produto, além do grupo de embalagens;
  • ·                     Dependendo da sua classificação, cada grupo de embalagem pode apresentar uma quantidade isenta (limite de isenção) para o transporte.
A seguir, veja quais são das exigências adicionais para transportar produtos perigosos em quantidades acima dos limites de isenção:
  • ·                     Motorista deve ter habilitação especial;
  • ·                     Veículo deverá portar rótulos de riscos e painéis de segurança;
  • ·                     Kit de emergência contendo EPI (equipamentos de proteção individual), cones e placas de sinalização, lanterna, pá, ferramentas, etc.

Primeiros socorros em caso de acidentes         


Via de regra os casos de contaminação são resultado de erros cometidos durante as etapas de manuseio ou aplicação de produtos fitossanitários e são causados pela falta de informação ou displicência do operador. Estas situações exigem calma e ações imediatas para descontaminar as partes atingidas, com o objetivo de eliminar a absorção do produto pelo corpo, antes de levar a vítima para o hospital.
Procedimentos básicos para casos de intoxicação:   
  • ·                     Descontamine a pessoa de acordo com as instruções de primeiros socorros do rótulo ou da bula do produto;
  • ·                     Dê banho e vista uma roupa limpa na vítima, levando-a imediatamente para o hospital;
  • ·                     Toda pessoa intoxicada deve receber atendimento médico imediato;
Ligue para o telefone de emergência do fabricante, informando o nome e idade do paciente, o nome do médico e o telefone do hospital.



Gestão de Resíduos Sólidos

Gestão de Resíduos Sólidos

Considerada um dos setores do saneamento básico, a gestão dos resíduos sólidos não tem merecido a atenção necessária por parte do poder público. Com isso, compromete-se cada vez mais a já combalida saúde da população, bem como degradam-se os recursos naturais, especialmente o solo e os recursos hídricos. A interdependência dos conceitos de meio ambiente, saúde e saneamento é hoje bastante evidente, o que reforça a necessidade de integração das ações desses setores em prol da melhoria da qualidade de vida da população brasileira.
Como um retrato desse universo de ação, há de se considerar que mais de 70% dos municípios brasileiros possuem menos de 20 mil habitantes, e que a concentração urbana da população no país ultrapassa a casa dos 80%. Isso reforça as preocupações com os problemas ambientais urbanos e, entre estes, o gerenciamento dos resíduos sólidos, cuja atribuição pertence à esfera da administração pública local.
Ao mesmo tempo, o crescimento acelerado das metrópoles fez com que as áreas disponíveis para colocar o lixo se tornassem escassas. A sujeira acumulada no ambiente aumentou a poluição do solo, das águas e piorou as condições de saúde das populações em todo o mundo, especialmente nas regiões menos desenvolvidas. Até hoje, no Brasil, a maior parte dos resíduos recolhidos nos centros urbanos é simplesmente jogada sem qualquer cuidado em depósitos existentes nas periferias das cidades.
A geração de resíduos sólidos domiciliares no Brasil é de cerca de 0,6kg/hab./dia e mais 0,3kg/hab./dia de resíduos de varrição, limpeza de logradouros e entulhos.
Algumas cidades, especialmente nas regiões Sul e Sudeste – como São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba –, alcançam índices de produção mais elevados, podendo chegar a 1,3kg/hab./dia, considerando todos os resíduos manipulados pelos serviços de limpeza urbana (domiciliares, comerciais, de limpeza de logradouros, de serviços de saúde e entulhos).
Grande parte dos resíduos gerados no país não é regularmente coletada, permanecendo junto às habitações (principalmente nas áreas de baixa renda) ou sendo vazada em logradouros públicos, terrenos baldios, encostas e cursos d'água.
De acordo com a pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE –, realizada em 2000 (Pesquisa Nacional do Saneamento Básico – PNSB), dos 5 507 municípios brasileiros, 4 026, ou seja, 73,1%, têm população até 20 000 habitantes. Nestes municípios, 68,5% dos resíduos gerados são vazados em lixões e em alagados. Se tomarmos, entretanto, como referência, a quantidade de lixo por eles gerada, em relação ao total da produção brasileira, a situação é menos grave, pois em conjunto coletam somente 12,8 % do total brasileiro (20 658 t/dia). Isto é menos do que o gerado pelas 13 maiores cidades brasileiras, com população acima de 1 milhão de habitantes. Só estas coletam 31,9 % (51 635 t/dia) de todo o lixo urbano brasileiro, e têm seus locais de disposição final em melhor situação: apenas 1,8 % (832 t/dia) é destinado a lixões, o restante sendo depositado em aterros controlados ou sanitários.
Apesar desse quadro, a coleta do lixo é o segmento que mais se desenvolveu dentro do sistema de limpeza urbana e o que apresenta maior abrangência de atendimento junto à população, ao mesmo tempo em que é a atividade do sistema que demanda maior percentual de recursos por parte da municipalidade. Esse fato se deve à pressão exercida pela população e pelo comércio para que se execute a coleta com regularidade, evitando-se assim o incômodo da convivência com o lixo nas ruas. Contudo, essa pressão tem geralmente um efeito seletivo, ou seja, a administração municipal, quando não tem meios de oferecer o serviço a toda a população, prioriza os setores comerciais, as unidades de saúde e o atendimento à população de renda mais alta. A expansão da cobertura dos serviços raramente alcança as áreas realmente carentes, até porque a ausência de infraestrutura viária exige a adoção de sistemas alternativos, que apresentam baixa eficiência e, portanto, custo mais elevado.
Os serviços de varrição e limpeza de logradouros também são muito deficientes na maioria das cidades brasileiras. Apenas os municípios maiores mantêm serviços regulares de varrição em toda a zona urbanizada, com freqüências e roteiros predeterminados. Nos demais municípios, esse serviço se resume à varrição apenas das ruas pavimentadas ou dos setores de comércio da cidade, bem como à ação de equipes de trabalhadores que saem pelas ruas e praças da cidade, em roteiros determinados de acordo com as prioridades imediatistas, executando serviços de raspagem, capina, roçagem e varrição dos demais logradouros públicos.
O problema da disposição final assume uma magnitude alarmante. Considerando apenas os resíduos urbanos e públicos, o que se percebe é uma ação generalizada das administrações públicas locais ao longo dos anos em apenas afastar das zonas urbanas o lixo coletado, depositando-o por vezes em locais absolutamente inadequados, como encostas florestadas, manguezais, rios, baías e vales. Mais de 80% dos municípios vazam seus resíduos em locais a céu aberto, em cursos d'água ou em áreas ambientalmente protegidas, a maioria com a presença de catadores – entre eles crianças, denunciando os problemas sociais que a má gestão do lixo acarreta.
A participação de catadores na segregação informal do lixo, seja nas ruas ou nos vazadouros e aterros, é o ponto mais agudo e visível da relação do lixo com a questão social. Trata-se do elo perfeito entre o inservível – lixo – e a população marginalizada da sociedade que, no lixo, identifica o objeto a ser trabalhado na condução de sua estratégia de sobrevivência.
Com relação aos resíduos dos serviços de saúde, só nos últimos anos iniciou-se uma discussão mais consistente do problema. Algumas prefeituras já implantaram sistemas específicos para a coleta destes resíduos, sem, entretanto, atacar o ponto mais delicado da questão: a manipulação correta dos resíduos dentro das unidades de trato de saúde, de forma a separar os com real potencial de contaminação daqueles que podem ser considerados lixo comum. A forma adequada de destinação final ainda não é consensual entre os técnicos do setor, e a prática, na maioria dos municípios, é a disposição final em lixões; os catadores disputam esses resíduos, tendo em vista possuírem um percentual atrativo de materiais recicláveis.
Com relação ao tratamento do lixo, tem-se instaladas no Brasil algumas unidades de compostagem/ reciclagem. Essas unidades utilizam tecnologia simplificada, com segregação manual de recicláveis em correias transportadoras e compostagem em leiras a céu aberto, com posterior peneiramento. Muitas unidades que foram instaladas estão hoje paralisadas e sucateadas, por dificuldade dos municípios em operá-las e mantê-las convenientemente. As poucas usinas de incineração existentes, utilizadas exclusivamente para incineração de resíduos de serviços de saúde e de aeroportos, em geral não atendem aos requisitos mínimos ambientais da legislação brasileira. Outras unidades de tratamento térmico desses resíduos, tais como autoclavagem, microondas e outros, vêm sendo instaladas mais freqüentemente em algumas cidades brasileiras, mas os custos de investimento e operacionais ainda são muito altos.
Gerenciar o lixo de forma integrada demanda trabalhar integralmente os aspectos sociais com o planejamento das ações técnicas e operacionais do sistema de limpeza urbana. Os dados estatísticos da limpeza urbana são muito deficientes, pois as prefeituras têm dificuldade em apresentá-los, já que existem diversos padrões de aferição dos vários serviços. A única informação em nível nacional é fruto da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico – PNSB, tendo sua última edição em 2000. Com relação aos custos dos diversos serviços, as informações também não são confiáveis, pois não há parâmetros que permitam estabelecer valores que identifiquem cada tarefa executada, a fim de compará-la com dados de outras cidades.
Por outro lado, o manejo e a disposição final dos resíduos industriais, tema menos discutido pela população que o dos resíduos domésticos, constituem um problema ainda maior que certamente já tem trazido e continuará a trazer no futuro sérias conseqüências ambientais e para a saúde da população. No Brasil, o poder público municipal não tem qualquer responsabilidade sobre essa atividade, prevalecendo o princípio do "poluidor-pagador". Os estados interferem no problema através de seus órgãos de controle ambiental, exigindo dos geradores de resíduos perigosos (Classes I e II) sistemas de manuseio, de estocagem, de transporte e de destinação final adequados. Contudo, nem sempre essa interferência é eficaz, o que faz com que apenas uma pequena quantidade desses resíduos receba tratamento e/ou destinação final adequados. As administrações municipais podem agir nesse setor de forma suplementar, através de seus órgãos de fiscalização, sobretudo considerando que a determinação do uso do solo urbano é competência exclusiva dos municípios, e assim, eles têm o direito de impedir atividades industriais potencialmente poluidoras em seu território, seja através da proibição de implantação, seja através da cassação do alvará de localização.

Coleta Seletiva

O que é coleta seletiva, reciclagem e minimização de resíduos

Coleta seletiva
É separar o lixo para que seja enviado para reciclagem. Significa não misturar materiais recicláveis com o restante do lixo. Ela pode ser feita por um cidadão sozinho ou organizada em comunidades : condomínios, empresas, escolas, clubes, cidades, etc.

Reciclagem
É a atividade de transformar materiais já usados em novos produtos que podem ser comercializados. Exemplo : papéis velhos retornam às indústrias e são transformados em novas folhas.

Minimização de resíduos
Chamamos de 3 Rs : primeiro Reduzir o lixo evitando o desperdício, depois Reaproveitar tudo o que for possível antes de jogar fora e só então enviar para Reciclar.

Razões para reciclar :

CONTRIBUIÇÃO PARA A NATUREZA :
50 kg de papel velho = uma árvore poupada
1.000 Kg de papel reciclado= 20 árvores poupadas
1.000 Kg de vidro reciclado= 1300Kg de areia extraída poupada
1.000 Kg de plástico reciclado= milhares de litros de petróleo poupados
1.000 Kg de alumínio reciclado= 5000Kg de minérios extraídos poupados

Note que areia, petróleo e minérios são recursos naturais não renováveis.

ALGUNS BENEFÍCIOS DA COLETA SELETIVA :
Menor redução de florestas nativas.
Reduz a extração dos recursos naturais.
Diminui a poluição do solo, da água e do ar.
Economiza energia e água.
Possibilita a reciclagem de materiais que iriam para o lixo.
Conserva o solo. Diminui o lixo nos aterros e lixões.
Prolonga a vida útil dos aterros sanitários.
Diminui os custos da produção, com o aproveitamento de recicláveis pelas indústrias.
Diminui o desperdício.
Melhora a limpeza e higiene da cidade.
Previne enchentes.
Diminui os gastos com a limpeza urbana.
Cria oportunidade de fortalecer cooperativas.
Gera emprego e renda pela comercialização dos recicláveis.

Risco Atmosféricos

O que é?

Riscos atmosfericos no seu geral  acontecem com ferequência em trabalho a céu aberto (a céu aberto já ta dando a pista do que é risco atmosférico), ou seja, são descargas eletricas, vendavais, tornados, raios UV emitidos do sol, chuva.
É qualquer condição natural, ou seja, da natureza que venha alterar as condições de segurança do trabalho, causando acidentes.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Combate ao Sinistro

Para a devida prevenção contra sinistros ou princípios de sinistros é preciso avaliar vários itens que em sua importância fazem toda a diferença.
Alguns detalhes são observados na aplicação das leis, normas e decretos que regulamentam a questão colocada, embora estes detalhes normativos muitas vezes sejam conflitantes é preciso avaliar uma hierarquização das mesmas para que seja aplicável e aceitável as medidas cabíveis quanto a implantação e regularização dos projetos preventivos contra sinistros.
Deve-se entender que para levantar projetos de prevenção contra sinistros é preciso observar projetos já existentes que descritos em planta baixa demonstram todo o desenho das indicações de localização das instalações hidráulicas pertencentes aos sistemas de hidrantes, observar se foi aplicada corretamente as recomendações das normas da ABNT quanto ao tipo de mangueira implantada para o tipo de estabelecimento, As instruções técnicas do corpo de bombeiros e as NBRs.